segunda-feira, 22 de março de 2010

Tirando a Poeira: rumo a Piracanjuba/GO


Olá fiéis amigos!
Mais uma vez devo agradecer pela visita em busca de novidades!
Devo reconhecer que estou em débito nas postagens, afinal desde novembro (quase 5 meses) não tenho compartilhado nenhuma novidade. O concurso, além de sugar meu tempo, sugou todas minhas economias. Na verdade ultimamente tenho vivido em função deste concurso, gastei tudo o que eu tinha, o que não tinha e até um pouco do que ainda vou ter um dia! Mas graças a Deus que o resultado será garantido pelo resto da vida!
Como forma de sanar minha dívida estou postando todos os detalhes merecidos da viagem que fiz este fim de semana com a “Terezona” até Piracanjuba/GO, com direito a fotos e tudo (que fiquei devendo na última vez).
Nesta viagem, além de rever velhas amizades do tempo de faculdade, também me serviu para tirar a poeira da “Tereza”, depois de tanto tempo longe da estrada, e lógico, para “clarear” as idéias, lavar a alma, afinal meu trabalho as vezes cansa! (uma viagem de moto cura qualquer coisa)
Meu plano era sair as 06:00 da manhã de sábado (20/mar/2010), parar algumas vezes para fotografar e curtir bastante cada quilômetro do passeio.
Na sexta, depois de uma dia de trabalho, fui no encontro do motoclub, para ver o pessoal e aproveitar para abastecer e calibrar os pneus para a viagem do dia seguinte, cheguei em casa tarde da noite, coloquei o telefone para despertar 05:00 da manhã para me arrumar e pegar o trecho.

Foto 01 – Primeira foto da Terezona na estrada

Quando saí uma surpresa... Pista molhada! Tinha chovido durante a noite e o sono pesado não me deixou perceber.
Atenção redobrada e nada de raspar as pedaleiras, afinal não queria deslizar no asfalto. Chega de surpresas desastrosas com a “Terezona”!
A distância é pequena, um passeio mesmo! 82km, mas para quem está a tanto tempo parado foi um bom treino para voltar à forma de viajante.
Trajeto:
GO 213 – 11 km
GO 139 – 41 km
GO 219 – 30 km
Consumo: 3,04 x 2 = 6,08 Litros (R$ 16,20)
Velocidade: 6.500 rpm, que geram 100 km/h.
Tempo Estimado: 00h:51 mim (somente ida, ou somente volta)

Por incrível que pareça, depois de 5 meses de vida a “Terezona” só tem 1400 kms rodados, então agora que ela está começando a ficar macia, diferentemente da primeira viagem desta vez já chamei o acelerador! Com aquele cuidado especial nas curvas molhadas...
As 3 GO´s deste trajeto são bem conservadas! A única coisa que sinto falta é de acostamento que não existe em nenhuma delas! Um perigo para qualquer imprevisto. Ainda bem que não peguei trânsito nem na ida nem na volta!
Elas 06:30hs, aos 39 kms, fiz uma parada, na frente de um restaurante e lanchonete (sem nome) para fotografar a “Terezona” na estrada (já que estou com esse débito)

Foto 02 – “Terezona” na GO 139

Foto 03 – “Terezona” na GO 139

Depois da sessão fotográfica pé na estrada novamente, digo, pneus na estrada! Afinal temos alguns quilômetros a vencer
Durante a viagem estava fazendo um frio não muito comum nesta época do ano, a chuva deu uma ajudinha no clima, e o roupão de nylon ajudou para não deixar a “carcaça*” passar frio. (* é assim que apelidamos o corpo no meu trabalho)
Um pouco mais adiante, no trevo da GO 219, GO139 e a entrada para Cristianópolis/GO algo inusitado: duas carretas, dois carros e uma pick-up paradas com problemas mecânicos. Parei para ver se podia ajudar, mas havia mais mecânicos que carro quebrado, então aproveitei para fazer mais algumas fotografias.

Foto 04 – Veículos quebrados

Foto 05 – Eu e a Terezona na estrada

Já na GO 139, pelas 7:00 hs fiz uma paradinha para fotografar a entrada da cidade que se via ao longe. Observem que por cima da “Terezona” pode-se ver Piracanjuba.

Foto 06 – Panorâmica de Piracanjuba

Foto 07 – Pertinho de Piracanjuba
Foto 08 – Terezona avistando Piracanjuba


Chegando em Piracanjuba passei na casa da Juliana (Juada Cabeção) e andamos por mais 10kms até a chácara dos pais dela.
Lá foi tudo de bom, a muito tempo não aproveitava a paz da “roça”. Casa simples, cachorros soltos, ferramentas na frente da casa, aquele clima de “tempo parado”. Até andei de moto antiga com a Jú, uma CG 125 1984, por uma trilha no meio do mato, sem capacete, de bermuda, chinelos de dedo, com direito a “obra” de vacas no meio do caminho.
Eu quase morri de rir quando a Jú pediu para irmos na velha CG buscar uma galinha numa fazenda vizinha, por estas trilhas abertas no mato. Quando pegamos a “bichinha” a Jú pos ela deitada entre nós dois.
Literalmente, nesse passeio de moto, havia uma “galinha” entre nós! (risos)

Foto 09 – Foto da velha CG 125 1984

Pelas 15:00hs era hora de partir para Piracanjuba, para encontrar a amiga Guláucia (Gláucia). Ficamos por horas conversando, dando muitas gargalhadas relembrando histórias do tempo da faculdade, comendo doces variados feitos pelas mãos da mamãe da Guláucia.
Mas era hora de retornar, afinal, não gosto de viajar a noite. Além de precisar dormir cedo para trabalhar cedo no dia seguinte.
A viagem de regresso foi tão tranqüila quando de ida. Sem trânsito e com a vantagem do asfalto estar sequinho. Deu até para chamar o acelerador com mais vontade nas ultrapassagens e deitar a moto com mais segurança nas curvas.
Esse pequeno passeio vai me deixar saudades. Como foi boa essa forma de nostalgia, de reviver o passado, de descobrir como éramos felizes com as lutas do tempo de faculdade e nem sabíamos.
Agora mais umas fotos do passeio!

Abraços, bons ventos e até a próxima!
Elias Pinheiro



Foto 10 – Eu e a Juada na frente da casa da chácara


Foto 11 – Eu, a Juada e a mãe dela na frente da casa da chácara

Foto 12
– A Terezona de olho na estrada


Foto 13 – Na Estrada

Foto 14 – Avante

Foto 15 – Curtindo um friozinho