quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Testemunho sobre uma empresa amiga

Olá irmãos da estrada! Espero que estejam bem!
Hoje meu post será um pouco diferente... Decidi criar este “post”, pois creio que se não o fizesse eu estaria sendo injusto! A Palavra de Deus nos ensina em Romanos 13, versículo 7, o seguinte: “Portanto, dai a cada um o que deveis: ... a quem honra, honra”.
Neste sentido, gostaria de manifestar nestas linhas minha satisfação em ser cliente e amigo de uma empresa goiana que é notoriamente diferente das outras que conheço. Empresa esta que vê seus clientes motociclistas não como números ou fonte de vendas, mas como seres humanos que buscam mais que bons negócios, que desejam tratados com cordialidade e urbanidade!
Há quase dois anos, por indicação de amigos, levei o “Trator de Chumbo” na concessionária da marca em minha cidade, a Moto Maudi, unidade de Calda Novas/GO. Desde então, pela diferença do tratamento e pela sua qualidade diferenciada me tornei cliente fiel!
Só tenho elogios a fazer...
Existem várias coisas na Moto Maudi que nunca encontrei em outra empresa!
Por exemplo: eu posso ligar a qualquer hora na loja que já sou reconhecido imediatamente pela voz! A qualquer hora que eu chego à loja, toda equipe me cumprimenta me tratando pelo nome, sem olhar cadastros ou sistema algum! Além disso, quando preciso deixar a moto lá na oficina para manutenção, eles se oferecem e me deixam em casa sem nem perguntar onde moro, pois eles memorizam a casa dos clientes! E olha que moro longe de lá....
A Maudi é na verdade um Grupo que comercializa veículos náuticos e automotivos (Carros e Motos), que iniciou suas atividades na capital do estado e se expandiu pelo interior de Goiás (Catalão, Quirinópolis, Caldas Novas, Morrinhos, Goiatuba, Bom Jesus e Ituiutaba), provando assim sua excelência na preferência dos clientes.
Ultimamente passei por duas experiências que elevaram o conceito desta empresa comigo e que motivaram o merecimento deste “post”, e sobre tudo, aumentou ainda mais minha estima pela Unidade de Caldas Novas.
Primeiramente porque, todos os senhores e senhoras se lembram do meu acidente com a “Terezona” na frente da concessionária, no dia em que comprei ela, em que feri seriamente minha mão, ficando 50 dias afastado do trabalho... (até postei aqui o acidente com fotos e tudo)
Naquele dia, apesar da gravidade de tudo, não deixei de notar a grande preocupação daquela equipe em me socorrer. Provavelmente se eu estivesse no lugar deles não conseguiria prestar os primeiros socorros de forma tão ágil como eles fizeram... prova do preparo para situações inusitadas.
Em poucos segundos percebi que a equipe completa estava em minha volta, providenciando compressas para estancar o sangramento, acionando o corpo de bombeiros, tentando me acalmar, cuidando da minha moto ou simplesmente me acompanhando... Desde os vendedores, até os mecânicos, todos se envolveram até o final!
E por Segundo, pela postura da empresa comigo depois do acidente; sobre tudo pelo empenho do novo gerente da unidade, o Sr. Carlos, que apesar de ter ingressado na empresa a pouco tempo, e depois do meu acidente, não mediu esforços em seu empenho pessoal para levar o ocorrido ao conhecimento da diretoria central da empresa! E a Moto Maudi, por sua vez, se ofereceu para reparar todos os danos da “Terezona”.
Além disso, o Carlos se empenhou em garantir melhores condições de segurança e conforto para seus clientes. Já providenciou a instalação de protetores na porta de entrada, como medida de segurança e está providenciando uma sinalização que realça ainda mais os detalhes da entrada da loja.
Neste sentido, sou testemunha fiel da coerência desta empresa quando afirma (em seu site) que “todo o sucesso Grupo Maudi deve-se ao fato de ser uma empresa consagrada a Jesus Cristo, filho de Deus”. De fato, só uma empresa com o temor do senhor seria capaz de possuir tamanho diferencial!
Além disso, sou testemunha de que a Maudi é coesa quando afirma (em seu site): “Ter uma identidade, cuja prática é percebida no dia a dia pelas pessoas e instituições com as quais se relaciona” e quando se compromete a “se diferenciar pela liderança em [...] relacionamento com Clientes”.
Sem delongas, quero manifestar meus sinceros agradecimentos a esta empresa pela sua reciprocidade de fidelidade para comigo. Deixo também meus sinceros elogios à sua equipe que, para mim, é perfeita, e por ultimo manifestar minha indicação a todos os senhores que, quando passarem por Caldas Novas, e precisarem de reparos ou manutenção em suas máquinas, não deixem de levar suas companheiras de estrada na Moto Maudi, unidade de Caldas Novas. Aliás, a concessionária é Yamaha, mas sua oficina é Multimarcas! Já vi lá equipes profissionais com motos de diversas marcas!
Outro diferencial, é que ela é a primeira e única empresa que vi aceitar motos de outras marcas na negociação de suas motos. Por isso, quem procura negócio em sua moto para adquirir uma Yamaha, dê uma passadinha lá para conversar com a equipe de vendas, valerá a pena!
Aproveito para deixar endereço, telefone e contatos com a equipe:

Moto Maudi

Av. Antônio Sanches, Qd. 09 Lt. 18, Bairro Itaguaí I (em frente a feira)
Tel.:(064) 3453-3878.
Gerente: Carlos
Oficina: Vandré
Peças e Acessórios: Gilson
Vendas e Consórcios: toda equipe de vendas (se eu indicar só um vou apanhar deles – risos).

Abraços e bons ventos!
Elias Pinheiro

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Projeto 2010: Ciclo do ouro Mineiro


Olá amigos!
Hoje criei vergonha na cara e resolvi formalizar no papel meu projeto de viagem para 2010!
Este será o mais ousado de meus projetos, serão 1885 km de estradas e pelo menos 500km de turismo!
Agora que tenho a moto zerada que tanto queria não tenho mais desculpas para não conseguir economizar as “moedinhas” para fazer a grande viagem.
A princípio fiz no modo econômico, um dia para cada cidade, mas se tiver mais cascalho disponível na época, quero reservar 2 dias para cada cidade! Até lá veremos o que acontece...
Depois de me formar em História não nego minha paixão pelas cidades históricas, por isso um carinho especial pelas cidades de Minas. Em especial: Sabará, Ouro Preto, Mariana, Congonhas, Tiradentes, São João Del Rei, incluídas nesta aventura pelo ciclo do ouro mineiro.
Mal espero para poder estar naquelas ruas calçadas em pedras, tentar sentir e imaginar tudo o que foi dito, conversado e decidido entre aquelas construções centenárias, palco de decisões que fizeram a diferença na história do nosso país (Parece loucura? Coisas de historiador...!).
Caso alguém queira compartilhar o trecho, dar sugestões, pode comentar... estou de ouvidos atentos.


Projeto de viagem:
Caldas Novas//Sabará//Ouro Preto//Mariana//Congonhas//Tiradentes//São João Del Rei//Araxá//Caldas Novas

Roteiro:
>> 1º Dia: Caldas Novas – Sabará – 734km/10:11hs
» Saída de Caldas Novas às 6:00 hs
» Parada em Uberlândia às 08:03 hs (30 min): Abastecimento(172 km rodados)
» Parada em Tobati (posto Java) às 11:25 hs (1:00 hr): Almoço e Abastecimento (415 km rodados)
» Chegada em Sabará às 16:11hs (734 km rodados)
» Noite livre para passeio no centro histórico

>> 2º Dia: Sabará – Ouro Preto – 120km/01:25hs
» Passeio pelo centro histórico
» Saída de Sabará às 12:00hs
» Chegada em Ouro Preto às 13:25hs (120 km rodados)
» Tarde livre para passeios

>> 3º Dia: Ouro Preto – Mariana – 13km/09 min
» Saída de Ouro Preto às 12:00 hs
» Chegada em Mariana às 12:09 hs
» Dia livre para passeios

>> 4º Dia: Mariana – Congonhas – São João Del Rey 176km/02:14hs
» Saída de Mariana às 12:00hs
» Chegada em Congonhas às 12:51hs (66 km rodados)
» Saída de Congonhas às 18:00hs
» Chegada em São João às 19:14hs (147 km rodados)
» Noite livre para passeios

>> 5º Dia: São João del Rey – Tiradentes – 8km/05 min
» Saída de São João às 12:00hs
» Chegada em Tiradentes às 12:05hs (8 km rodados)
» Tarde livre para passeios

>> 6º Dia: Tiradentes – Araxá - 460Km/05:52hs
» Saída de São João às 12:00hs
» Chegada em Araxá às 17:52hs: Passeio, Abastecimento, Jantar e Repouso (460 km rodados)

>> 7º Dia: Araxá – Caldas Novas – 341 Km/05:14hs
» Saída para Caldas Novas às 12:00hs
» Parada em Araguari às 14:32 (30 min): Abastecimento e lanche (206 km rodados)
» Chegada em Caldas Novas às 16:44hs (341 km rodados)

Custos:
>> Viagem/estrada:
» Kilometragem: 1885 km
» Consumo/Combustível: (25km/L) / (R$2,70/litro)
» Gasto total com Combustível: R$ 220,34

>> Hotel
» Diárias: 7 diárias
» Preço da diária: R$ 50,00
» Gasto total com diárias: R$ 350,00

>> Alimentação
» Dias de alimentação: 7
» Refeições diárias: R$ 50,00
» Gasto total com alimentação: R$ 350,00

>> Passeios/museus/souvenirs: R$ 500,00

>> Reserva para eventualidades mecânicas: R$ 500,00

>> Total
» Total dos custos reais: R$ 1420,34
» Total dos custos eventuais: R$ 500,00
» Total bruto dos custos: R$ 1920,34

domingo, 15 de novembro de 2009

Estreia da Terezona: passeio em Pirakas!


Olá meus fiéis amigos!
Mais uma vez devo agradecer pela visita em busca de novidades!
Infelizmente acredito que hoje receberei belos (e por que não merecidos?) puxões de orelhas!
Conforme comentei no ultimo post este fim de semana fiz minha primeira viajem com a “Terezona”, com destino à Piracanjuba/GO.
A distancia é pequena, 82km, mas para quem está se recuperando de um acidente foi um bom treino para voltar à forma de viajante. Além disso aproveitei para dar aquela amaciada no motor da “Terezona”!
Agora é que vem o problema: não fiz foto da viagem!
Por asneira de minha parte pensei em ir direto e deixei para fazer as fotografias na volta... só que na volta caiu um pé d’água e decidi não arriscar minha câmera, afinal, equipamento digital não combina muito bom com água!
Mesmo com a falta de imagens posso contar os detalhes de como foi a viagem.

Trajeto:
GO 213 – 11 km
GO 139 – 41 km
GO 219 – 30 km
Consumo: 3,04 x 2 = 6,08 Litros (R$ 14,80)
Velocidade: 5.000 rpm, que geram 80 km/h.
Tempo: 01h:11 mim (somente ida, ou somente volta)

Me programei para sair às 06:00 hs, já que a moto ainda está com o motor durinho e eu não queria abusar muito dela até amaciar completamente o motor (só estará amaciado aos 1.600 km).
Pus o despertador para tocar às 05:10 hs, tempo que seria suficiente para acordar, tomar café, por o bauleto, vestir o roupão e cair na estrada até as 06:00 como eu queria.
Só que o telefone não tocou! Quando conferi o alarme estava para as 10:40! Estranho, por que tenho certeza do horário programado!
Mas mesmo assim acordei às 05:14, depois de alguns pesadelos com a Terezona... que tinham roubado ela e coisas desse tipo... Pensei comigo mesmo: “se acontecer alguma coisa a mais vou deixar para ir mais tarde... depois do meu acidente estou muito alerta com sinais”.
Mas nada aconteceu, parece que as coisas fluíam e vinham para minha mão quando eu precisava.
Depois do café me despedi dos meus pais e caí na estrada; já eram 06:05. Cinco minutos atrasado, mas tudo bem! Às 06:19 já tinha saído do perímetro urbano!
As 3 GO´s que pego neste trajeto são bem conservadas! A única coisa que sinto falta é de acostamento que não existe em nenhuma delas! Um perigo para qualquer imprevisto. Ainda bem que não aconteceu comigo!
Meu único medo era pegar tráfego intenso, já que a velocidade máxima que eu iria trafegar não estava à meu favor. Me preocupei muito com isso porque quero um amaciamento perfeito em minha moto!
Na ida foi uma maravilha. Pelo horário sem trafego algum!
Chegando lá, no horário previsto, a “Júada Cabeção” estava me esperando na praça! Haviam mais de 2 anos que não nos víamos! Quando nos vimos ela correu pra cima de mim e foi aquele monte de abraços com direito a “pedalas robinho” e “sambas Tévez”, um carinho esquisito que temos em comum!
Fomo para casa dela, procuramos café para nós e, pelas 10:00 hs, fomos para casa da nossa amiga “brasitaliana” Nayara. Coitada, acordamos ela com “montinho”, ela acordou assustada mas muito feliz em nos ver, apesar do cansaço extremo dela! Quase 24 horas para chegar em casa não deve ser fácil!
Depois de um passeio na cidade com a “Cabeçuda”, um almoço maravilhoso ma casa da Nayara, já era quase 18:00 hs, era hora de voltar pra casa. Além de não gostar de viajar pela noite estava armando uma chuva daquelas...
Quando saí de Piracanjuba, ainda na GO 219, passei por uma chuva leve; o problema é que parecia que ela passou a me seguir, como se tivesse vida própria. Até Caldas vi ela pelo retrovisor, ora se aproximando, ora lá ao fundo.
Houve um momento, na GO 139, que enfilerou-se um ônibus e várias carretas atrás de mim. Foi o único aperto de verdade que passei, pois o vácuo dessas crianças me passando seria perigoso, e eu não queria forçar o motor para não afetar o amaciamento. Após alguns quilômetros minha salvação, um posto de gasolina, parei nele e esperei todos passarem!
Depois de uma hora e meia, mais ou menos, cheguei em casa, hora de ligar para minhas amigas para avisar que cheguei vivo! (risos)
Foi muito bom, mas devo confessar que este período longe da estrada me enferrujaram e me deixaram fora de forma, minhas mãos estavam doendo e cansadas... tenho que praticar mais para alçar vôos mais ousados!
Agora umas fotos do reencontro com as meninas!

Abraços, bons ventos e até a próxima!
Elias Pinheiro



Foto 01: Eu e minha Miguxa "brasitaliana" Nay.

Foto 02: Minhas miguxas Nay e Juada Cabeção.

Foto 03: O trio parada dura da História: Eu, a Nay e a Cabeção.

Foto 04: Novamente o trio Parada Dura.

Foto 05: Jú Cabeção e seu filhinho. Qualquer semelhança é uma mera coincidência!

Foto 06: Jú cabeção e seu filhinho... Pessoas de "Cabeça"!

sábado, 7 de novembro de 2009

Equipamento de Segurança: sinal de inteligência

Foto 01: Equipado para viagem

¡Holla, ángels de las carreteras!
¡Gracias por su regresso a mi sitio para compartir de mis aventuras!
¡Cómo lo prometido es una deuda, hoy me lo voy a pagar!
Bem, vamos deixar minha prática de "español" de lado para compartilhar um pouco sobre equipamento de segurança, conforme prometi no post sobre meu acidente.
Se antes eu acreditava que era fundamental investir em equipamentos, depois deste acidente essa crença se tornou em convicção e "filosofia motociclística", se é que esse termo existe...
Me atrevo a afirmar que essa importância é independente do tamanho da sua moto, afinal até queda de bicicleta é possível se machucar, ou coisa pior!
Existem equipamentos finos que são caros, como aqueles de "Moto GP" que ultrapassam os R$ 5.000,00, porém existem outros, fabricados no Paquistão ou Bangladesh, de ótima qualidade e em melhores relações custo/benefício.
É possível encontrar um equipamento, como o meu, até por R$1.500,00. Uma pechincha não?
Primeiramente vamos começar pela jaqueta. Apesar de não ter-mos a intenção de cair, é fundamental que, além de proteção térmica e contra chuvas, ela tenha proteções contra quedas nas costas, ombros e cotovelos, afinal, nunca se sabe né?
A calça deve ter também as mesmas proteções, principalmente na parte frontal, afinal quase não se ouve falar em acidentes com quedas sentadas.
As luvas ideais são articuladas e com protetores de fibra de carbono nas juntas para evitar fraturas nas juntas. Não sei se todos sabem, mas quebrar as juntas é algo ainda irreparável para a medicina moderna.
Apesar de ser o menor componente do equipamento de segurança, elas exercem um papel fundamental em nossa proteção, afinal quando caímos o primeiro impulso involuntário é por as mãos no chão, para "amenizar" a queda.
Se lembram do meu acidente? Foi este impulso involuntário que eu tive. Se estivesse usando ao menos as luvas provavelmente não teria acontecido nada com minha mão! (visitem o post do acidente, tem fotos novas de minha recuperação)
O meu "kit" (jaqueta + calça + luvas) é da X11, da série Expert Riders, todos confeccionados em Nilon Poliéster, que além da proteção física ainda são à prova d´água!
As botas também são partes obrigatórias! Existem muitas opções no mercado, porém optei por Coturnos, ao invés de botas por quatro motivos: são mais ventiladas, mais presas aos pés, mais resistentes e já tinha elas por conta do meu trabalho. Uma economia no final das contas.
O capacete que uso é um nacional mesmo, um San Marino da Taurus®, porém vou comprar um francês, da Bieffe®. Que é na minha opinião a melhor relação Custo/Benefício!
Complementando ainda tenho uma capa de chuva mais simples, de uma marca nacional, a Atlas®, para quando a chuva estiver brava de verdade... afinal, "o seguro morreu de velho".
Além disso, quando meu bolso der uma respirada, ainda vou investir em um protetor de coluna, protetores de joelhos e cotovelos para reforçar as que já estão no meu "kit" e também um roupão de Cordura® (isolante térmico), as marcas ainda não sei, mas depois posto aqui para vocês verem!
Bem, por enquanto isso, depois postarei mais novidades e uma viajem que farei este fim de semana para Piracanjuba/GO, para rever o pessoal da Facul. 3 anos longe daquele povo dá uma saudade!
Além disso vou estrear a Terezona na Estrada! Já estava ficando doente... esses quase 3 meses sem pegar estrada estavam me deixando "down"!
Bons ventos em suas estradas, abraços e até a próxima!

Foto 02: Jaqueta X11 Expert Riders


Foto 03: Luvas X11 Expert Riders

Foto 04: Calças X11 Expert Riders

domingo, 25 de outubro de 2009

Terezona: a flecha de prata

Olá amigos, espero que estejam bem!
Sei que todos estes dias que estive sumido não conseguiram apagar da memória a minha dívida convosco de criar um post sobre minha nova moto! (Não é mesmo Juliana - risos)
Não postei antes por que como eu estava impossibilitado de dirigir, por conta do acidente, eu não estava conseguindo dirigir a minha “criança” para fazer umas fotos e apresenta-la devidamente para vocês. Postar com fotos de divulgação da própria montadora nem em sonho! Ninguém merece!
Hoje (24/10/09), foi o primeiro dia que consegui dirigir minha máquina! Isso mesmo, 25 dias depois do meu acidente!
Durante estes 25 dias eu ficava babando em cima dela, morrendo de vontade de dar uma voltinha, sentir aquele motor durinho, aquele ronco sinfônico aos meus ouvidos ecoando pelo vento. Neste tempo eu apenas ligava na garagem para não deixar o motor parado.
Ainda não estou conseguindo dirigir muito bem pois um dos lados da minha mão ainda está aberto, tenho medo de forçar e acabar abrindo toda a mão (o que não é difícil de acontecer).
Hoje foi um dia mágico! Pela manhã esquentei o motor dela, vesti o equipamento de segurança (aprendi a lição!), fui abastecer, emplaquei ela e as 18hs saímos (eu e a “Terezona”) para uma sessão fotográfica.
Sim, seu nome: “Terezona”!!!!!
Porque? Homenagem a minha mãe, a Dona Terezinha!
Uma homenagem justa não?
Gostaria de abrir um parêntesis: quando eu comprar meu carro terei nome apara ele também: “Ferreirão”, homenagem ao meu pai! Fecha parêntesis.
Como promessa é dívida, até que em fim vou acabar com todo “suspense” sobre minha nova moto!
Como vocês notaram nos “posts” anteriores, estava apaixonado pelo desempenho dão “Trator de Chumbo” (minha Yamaha Fazer) na estrada. Como não se mexe em time que está vencendo minha opção não poderia ser outra se não fosse a Fazer denovo!
Sim! O que é bom se pede bis!
Aliás, se ela já era boa, o modelo 2010 está melhor ainda!
Novo escapamento, escapamento inteligente com “sonda lambida” o que deixa a injeção eletrônica mais inteligente, deixando a mistura de ar e combustível mais eficiente. Nova textura de pintura, cor da balança, novo grafismo, novas lanternas, pisca-pisca dobrável, praticamente inquebravel, novo painel.
Ah, e o melhor: um acréscimo de 10% a mais de torque e potência.
Uma curiosidade: a minha é a primeira e única Fazer prata da cidade! (eheheheh)
Todos compraram as cores tradicionais (preta e vermelha que tinha a pronta entrega), mas eu resolvi arriscar e pedi para trazerem a Prata que vi num panfleto de propaganda! Mesmo sem nunca ter visto na minha frente!
Valeu a pena ter esperado ela chegar! Acertei em cheio!
Ela é mais bonita pessoalmente que na foto!
É toda em uma única cor, combinando até com a cor do motor. Até parece um único conjunto!
Estou louco para me recuperar logo para pegar a estrada!
Minha mão dói e por isso tenho que usar a embreagem na ponta dos dedos para passar as marchas e nem posso apoiar a mão por que isso pode abrir todo o ferimento.
Na prática, estou dirigindo com apenas uma mão! Isso cansa demais!
Vocês acreditam a várias noites que estou sonhando pilotando ela na estrada?
Espero poder tornar isso sonho em realidade! E lógico: vou postar isso aqui para vocês!
Enquanto isso eis algumas fotos dela aqui para vocês!
DESAFIO: tentem localizar a raladinha da caixa do painel e a arranhadinha do tanque que contei no acidente!
PRÊMIO: uma carona na “Terezona”.


Foto 01: “Terezona”, no Jardim Japonês, em Caldas Novas – GO


Foto 02: “Terezona”, no Jardim Japonês.


Foto 03: “Terezona”, contra a Luz do Sol, como a Carol me ensinou e nunca me esqueci!


Foto 04: “Terezona”, a beira da estrada, me esperando para uma aventura.


Foto 05: “Terezona”: a flecha de prata

domingo, 18 de outubro de 2009

Alguns arquivos interessantes

Olá amigos, espero que estejam bem!
Em primeiro lugar gostaria de expressar meu agradecimento pelo apoio e compania durande minha recuperação.
Sei que por conta do meu acidente estou em débito com vocês em alguns posts, mas enquanto não me recupero totalmente decidi organizar alguns arquivos que julguei interessantes para ajuda-los na organização e preparo para suas viagens!
Até para aqueles motociclistas experientes e de longa quilometragem há informações de grande valia!
Todos eles (os aquivos) foram coletados durande estes anos e me são muito úteis e muito do que sei aprendi lendo estes manuais.
Agora disponibilizados em meu HD virtual.
Espero que gostem.

Abraços
Elias Pinheiro

Dicas de motociclismo


Manual da Fazer



Mecânica



Motos




Livros de Técnicas em Nós




Filme
Easy Rider - Parte 01 - 100Mb
Easy Rider - Parte 02 - 100Mb
Easy Rider - Parte 03 - 100Mb
Easy Rider - Parte 04 - 100Mb
Easy Rider - Parte 05 - 45Mb

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Má notícia: sofri um acidente

Olá amigos, espero que estejam bem!
Em primeiro lugar gostaria de agradecer por continuarem a acompanhar meu Blog, isso é um grande incentivo para continuar compartilhando um pouco da minha história no motociclismo.
Infelizmente meu post de hoje é um paradoxo de duas faces: sofri um acidente, mas que pela graça e proteção de Deus não foi pior do que está sendo. Acreditem, por muito pouco mesmo não foi pior!
É lógico que toda essa retórica não deve esconder a indagação “mas o que aconteceu afinal?”.
No dia 28 de setembro fechei negócio com o “Trator de Chumbo” em uma nova moto.
Sim, estou de máquina nova! Depois eu postarei isso detalhadamente, por enquanto é uma surpresa para vocês alimentarem e fantasiarem a imaginação: que moto será essa? Para saber continuem acessando o Blog e não percam os próximos posts. (risos)
Voltando aos fatos, como eu trabalhava no dia 29 deixei para pegar a moto nova no dia 30 de setembro, quando saísse do trabalho.
A noite foi muito turbulenta no trabalho, muito agitada e por isso não consegui dormir nada. Imaginem o sono, cansaço e stress que eu estava quando saí do trabalho...
Ao sair do trabalho só passei em casa para tomar um banho, trocar de roupa, depositar parte do pagamento da moto e pelas 10:30 já estava na concessionária retirando a máquina (ah, já tem até nome, mas essa é outra surpresa! Não percam os próximos posts!).
Foi tudo de bom, retirar minha primeira moto zerada da loja, tudo nela é diferente: som, motor, comportamento, desempenho... tudo.
Passei no DETRAN para dar entrada nos papéis, cheguei em casa, mostrei a nova máquina para meus pais, que gostaram muito dela por sinal, almocei e dormi até umas 16h00min. Quando acordei tive a “brilhante idéia” de mesmo com sono voltar até a concessionária para instalar o bauleto nela.
Não acredito muito nessas coisas de premonição, pressentimento... mas antes de sair com ela de casa eu ainda pensei: “eu mesmo posso instalar isso aqui em casa”. Mas fiquei com medo de afetar a garantia dela...
Antes de sair minha mãe ainda perguntou: “precisa instalar isso ainda hoje?”. Adivinha se o “cabeça dura” deu ouvidos?!?!
No caminho ainda estava me sentindo mal, como se algo estivesse por acontecer...
Quando cheguei na concessionária, desliguei a moto, desci, tirei o capacete, conversei com os funcionários, quando voltei para buscar a moto para por dentro da oficina pensei em montar na moto e tudo, mas resolvi empurrar ela para dentro (esse foi meu primeiro grande erro).
Na porta tem uma rampinha e eu tinha me esquecido de subir o “pezinho” da moto, por isso ela encostou na rampa, perdi o equilíbrio dela e ela começou a cair!
Super cuidadoso como sou tentei puxar a moto, mas pelo peso dela eu não consegui...
Nesta micro-fração de segundo tentei me apoiar com a mão esquerda na parede da porta da loja para não cair e conseguir segurar a moto. Aquí cometi mais um erro, e esse foi talvez o mais grave de todos!
Quando olhei a moto no chão pensei comigo mesmo: “não acredito, que droga, nunca derrubei uma moto na vida e quando derrubo nem montado nela eu estava...!!! Tentei me apoiar e mesmo assim ela caiu! E isso com apenas 15 quilômetros rodados”.
Foi então que senti uma dor na mão e quando olhei não acreditei! Cortei profundamente a mão esquerda! Enxerguei os ossos dos dedos se mexendo lá dentro da minha mão, alguns tendões e muito sangue jorrando! Muito mesmo!
Pensei comigo: “mas porque eu me cortei?
Depois de sentar olhei melhor na porta e entendi por que apoiar na porta foi o maior erro de todos dessa seqüência: a porta é daquelas de ferro, de rolar para cima... na parede fica a canaleta por onde ela desce e minha mão foi bem em cima dela!
Saí rasgando a palma da mão por mais ou menos 1,60 metros, de cima a baixo, com meus 75 quilos somados aos 157 quilos da moto! (232 quilos de pressão da mão sobre a canaleta afiada de ferro).
Dá para acreditar que depois disso ainda perguntei: “estragou minha moto”? Só eu mesmo...
Minha sorte é que os funcionários da concessionária pareciam já estar esperando algo acontecer, em pouquíssimos segundos apareceu um deles com uma flanela que me fez uma compressa para estancar o sangue. Imediatamente ligaram para os bombeiros (que fica a uns 500 metros de lá) e rapidinho me atenderam.
Como perdi muito sangue, cheguei ao pronto socorro com a visão turva, sede e falta de equilíbrio.
Chegando lá o médico estava ocupado e demorou uns 5 minutos para que eu fosse atendido.
Enquanto isso eu fiquei gemendo de dor! Muita dor mesmo! Confesso que só não chorei por que homem não chora! E estou falando sério.

“Homem não chora nem por dor, nem por amor...
Esses meus olhos vermelhos e molhados é só dos olhos pra fora
Todo mundo sabe que homem não chora!”
(Frejat – Homem não Chora)


Depois de me examinar por alguns minutos o médico, em silêncio, conduziu minha cama do ambulatório para o centro cirúrgico.
Nesse trajeto pensei comigo mesmo: “Ih, to lascado! A coisa é séria mesmo!”.
No centro cirúrgico um ortopedista que estava em plena cirurgia, parou para observar minha mão, após uns testes ele constatou que nenhum tendão havia se rompido. (Louvado seja Deus!)
No trajeto de retorno ao ambulatório parece que rodou um filme da minha vida! Lembrei de tantas coisas, pensei em tantas coisas que poderiam mudar na minha vida se eu perdesse os tendões... e também em tantas coisas boas que eu poderia fazer e não estou fazendo...
Pelo ângulo do corte os tendões eram para ter sido arrancados fora, pois a palma da minha mão foi cortada do centro para fora, ficando pendurada!
É claro que lamentei muito com tudo isso que me aconteceu!
Lamentei por saber que ficar com uma baita cicatriz na mão!
Lamentei por estar até hoje impossibilitado de fazer um monte de coisas, devido à recuperação lenta!
Lamentei por ter dado uma arranhada na caixa do painel do meu brinquedo novo!
Lamentei pelo arranhão de quase 1 cm no tanque da motoca!
Ainda estou lamentando por estar morrendo de vontade de passear na moto nova, mas fico só na vontade!
Mas tenho algo que me consola diante tudo isso:
Louvado seja Deus por que tudo isso poderia ser infinitamente pior!
Com uns R$200,00 arrumo a motinha e deixo-a intacta como saiu da loja!
E pela violência da virada (caí em cima dela) era para ter quebrado as duas laterais por completo!
O arranhãozinho do tanque parece que nem chegou na tinta! (uma aplicação de verniz deve resolver tudo!)
A minha mão está se recuperando bem!
Vou poder voltar ao trabalho novamente!
Vou poder dirigir novamente!
Vou poder tocar novamente!
Vou poder fotografar novamente!
E de tudo isso aprendi ainda três lições:

Primeira Lição: Não tenha pena de investir em equipamento de segurança!
Não importa a cilindragem da sua moto! Vale à pena mesmo! Aquelas críticas de que só é harmonioso usar equipamentos sofisticados em motos de grandes cilindragens é a maior ignorância, a maior insensatez que uma pessoa possa dizer!
Uma queda machuca e pode até matar tanto em motos grandes ou pequenas!
Não importa o tamanho da sua moto! Invista em equipamento de segurança!
A segurança do seu corpo vale muito mais que 2 ou 3 mil reais!
Estou sentindo isso na pele!
Ao invés de usar esses R$2.000 para trocar de moto, faça um favor para você mesmo: fique com a moto antiga por mais uns meses e compre um bom equipamento!
A moto você troca, mas seu equipamento, se bem cuidado, continuará com você por muitos anos!
Depois postarei meu equipamento aqui para vocês verem como tudo isso poderia de fato ser evitado!

Segunda Lição: Em virtude do aprendizado da primeira lição...: Seu equipamento é pra ser usado!
Aquele pequeno trajeto que você faz de casa até o posto, somente para abastecer, pode ser fatal!
Talvez a maior imprudência que cometi nesse acidente é de possuir todo equipamento de segurança e só por que o trajeto não era de auto-estrada deixei o equipamento guardado em casa!
Tenho certeza que se estivesse usando pelo menos minhas luvas isso não teria me acontecido!
Não acredito que apesar da experiência que tenho, de tantas estradas, quilômetros e viagens, cometi uma falha desse tamanho!
Mas é aquela, vivendo e aprendendo! Não sigam meu mau exemplo desta ocasião! É algo que não vou repetir novamente!

Terceira Lição: Use o bom senso para ajudar!
Agora entendo por que aqueles que possuem alguma deficiência física as vezes se irritam quando alguém fica a toda hora oferecendo ajuda em coisas simples!
Enquanto estou contando apenas com uma das mãos estou sentindo isso na pele! Apesar de ser manifestação cordial, humana e de empatia, é bom sempre usar o bom senso!
Por diversas vezes me senti qualificado como um inútil diante algumas ofertas de ajuda...
Não interpretem que estou fazendo apologia a deixarem de ajudar o próximo! Nada disso!
Só estou alertando para o uso de um mínimo de bom senso...
Acreditem! Aqueles que possuem algumas limitações físicas podem ser muito melhores do que aqueles que gozam de plena condição física! Não precisa ficar olhando para eles como se fossem coitados à mercê dos nossos favores.
Observar, calcular e pensar são atitudes sensatas para então educadamente oferecer aquela mãozinha!

Quero aproveitar para deixar registrado aqui alguns registros de agradecimentos!
O primeiro agradecimento com certeza ao meu Deus que me protegeu e me deu uma nova chance de recomeçar! Ele tem cuidado de mim em minha recuperação.
O segundo agradecimento é para aqueles que estão a minha volta todos os dias, pessoalmente ou por telefone, me deixando palavras de força e me fazendo companhia.
Outro agradecimento que não vou esquecer é para dois dos meus colegas de trabalho que correram lá para o hospital na hora que souberam para ver se poderiam me ajudar! (valeu Rosa e Toró! – a Rosa não saiu do meu lado enquanto tudo não acabou!)
Um outro agradecimento que não vou esquecer vem da empatia e humanidade dos verdadeiros amigos que com sua sensibilidade perceberam, através do Orkut, a gravidade do meu acidente! Deixaram mensagens de força e expressando suas preces e orações em meu favor!
Obrigado: Nayara, Juliana, Dora, Suziê, Ju (Cabeção), Evanir, João Paulo, Roberto, Márcia, Antônia, Irene, Nara, Hadassa, Laurecí (Ir. Laura), João Pedro e Ludmila e Cárita.
Obrigado por que vocês fizeram “A DIFERENÇA”! Deus ouviu todos vocês!

Agora vou postar algumas fotos aqui para mostrar a situação de como estava minha mão e como ela está se recuperando... com o tempo vou postando a melhora, ok?
Abraços e até os próximos posts!


Figura 01: Comparativo do ferimeto durante uma semana.


Figura 02: 04/10/09

Figura 03: 07/10/09

Figura 04: 11/10/09

Figura 05: 14/10/09

Figura 05: 14/10/09

Figura 06: 16/10/09

Figura 07: 16/10/09

Figura 08: 18/10/09

Figura 09: 18/10/09


Figura 10: 07/11/09

Figura 11: 07/11/09

Figura 12: estágios de recuperação

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Curso de Pilotagem Segura


Super curso oferecido como encarte da Motociclismo Magazine, edição agosto/2009.
Muito bom e vale apena comprar mesmo! Mas... está aqui a digitalização apenas como amostra!
Mas lembre... é só amostra! Vale apena comprar a revista!
Afinal, R$ 7,90 não vai enriquecer nem empobrecer ninguem!

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Abraços e até a próxima!
Elias Pinheiro

Itumbiara: Um Dia de Trabalho


Esta foi a primeira viagem motorizada que fiz a trabalho.
Depois que passei no processo seletivo da SUSEPE (superintendência de Execuções Penais) fui designado para trabalhar no presídio de Itumbiara/GO. É claro que preferia trabalhar mais perto de casa, mas por outro lado não reclamo, seria uma boa oportunidade para aglomerar quilometragem e experiência ao meu currículo motociclístico (caminhando para os 40.000km), além disso, conheci ótimos agentes, super profissionais que me foram professores.
A rota mais próxima seria pela GO319 (via Marzagão-Água Limpa-Burití Alegre), porém esta rota já é uma velha conhecida minha, estive nela quando fui na minha aula da saudade, em Buriti Alegre. Até Marzagão está tudo bem, mas de Marzagão até Água Limpa é o maior “rally”, com mato nascendo no meio da pista e depois para Buriti Alegre também não é uma pista de autódromo!
E eu tenho aquela máxima que já disse antes: “prefiro rodar mais em boa pista que pouco no rípipio”!
MINHA ROTA:
» GO213 - BR153 - 146km - 01h49min
» Caldas Novas - Morrinhos - 59km - GO213 - 06:00 – 06h41min
» Morrinhos (Goiatuba/Panamá) Itumbiara - 85km – 07h49min
» Lt 5,0 x 2 = 10,0Lts - R$ 13,10 x 2 = R$26,20

Como o expediente do meu plantão se inicia às 08:00hs prefiro sair bem cedo! Com o “Trator de Chumbo” abastecido e pneus calibrados na noite anterior, case arrumado, tudo já estava pronto para pegar o trecho. Acordei às 05:00 e às 05:45 saí de casa depois de um cafezinho e um banho para enfrentar um dia de trabalho. Depois de 15 min. já estava na GO213, rumo à Morrinhos. Neste horário tudo ainda estava escuro, é aqui que sinto falta dos faróis de apoio das Custom. Um dia chego numa destas!
A GO213 como um todo é muito boa, toda em boas condições. Quem for fazer este trecho só precisa tomar cuidado com os radares nos trevos do Rio Quente e de Goiânia, nada de abusar da velocidade!
Este trecho me é muito familiar por fiz mais de 96.000 km nele para me formar. Fiz faculdade na UEG, unidade de Morrinhos e todos os dias (de segunda a sábado, por quatro anos), fazia este caminho. Tenho decorado até os buracos, aclives, declives, curvas e detalhes desta estrada! Só não faço ela de olhos fechados por motivos de segurança (risos).
Entrando na reta do perímetro urbano de Morrinhos me encontro com a caravana de ônibus de trabalhadores da Pousada do Rio Quente (www.rioquenteresorts.com.br). Engraçado que não só nesta, mas em todas minhas viagens para o trabalho sempre me encontrei com eles no mesmo ponto! Somos pontuais e constantes na velocidade não?
Às 06:41, venci a primeira etapa da viagem (59km), passei por Morrinhos, fiz o viaduto e peguei a BR153. Cuidado com este viaduto, pois ele é muito fechado!
Na BR153 seriam mais 85km até Itumbiara. Nesta etapa é uma festa! Pista duplicada em sua maior parte! Isso por que ainda estão concluindo a duplicação, mas falta pouco! De qualquer modo, se você for pegar este trecho, fique atento com os inícios e términos de pista dupla.
Às 07:49 entrei no perímetro urbano de Itumbiara, minha viagem estava sendo finalizada. Depois da diversão enfrentaria um dia de trabalho!

Foto 01: Presídio e viatura de Itumbiara

Foto 02: Agente Galvão, o agente mais antigo do presídio. Em torno de 12 a 15 anos de serviços prestados. Ele só não sabe falar, mas é muito inteligente e “pedir” é com ele mesmo!

O Trabalho exige um tanto de coragem e rende boas adrenalinas nas veias; mas pra que gosta é muito divertido!
Hoje estou lotado em Caldas Novas, não trabalho mais lá, mas sinto falta do ritmo de trabalho de Itumbiara. Muito mais agitado que Caldas, Caldas Novas na verdade é muito tranqüilo, os reeducandos parecem ser mais tranqüilos...
Depois de um dia de trabalho passei em Araporã/MG para abastecer e calibrar os pneus, lá o combustível é mais barato em R$ 0,11 a cada litro. E como são apenas 4km de Itumbiara vale a passada no estado visinho!
Mas antes de ir embora, lógico, como o tempo agora era meu, algumas paradas para fotografias.
Espero que gostem de Itumbiara!
Até a próxima!

Foto 03: Avenida Beira Rio. Ao fundo a ponte metálica para Araporá/MG em algumas indústrias.

Foto 04: Ponte metálica para Araporá/MG em algumas indústrias.

Foto 05: Avenida Beira Rio.

Foto 06: Avenida Beira Rio. Ao fundo, parte do centro da cidade

Foto 07: Trator de Chumbo na Avenida Beira Rio. Pouco antes de voltar para casa.

Foto 08: Ipê Amarelo. Parte da arborização da Beira Rio – Itumbiara/GO

Foto 09: Beira Rio

Foto 10: Beira Rio e arborização. Ao fundo, na direita, a principal ponte (concreto) entre GO e MG

Foto 11: Playground na Beira Rio

Foto 12: Playground na Beira Rio

Foto 13: Playground na Beira Rio

Foto 14: Área de convivência e arborização na Beira Rio

Foto 15: Trator de Chumbo na Beira Rio

Foto 16: Voltando para casa. Caldas Novas lá vou eu!

Foto 17: Estou chegando!