sexta-feira, 19 de junho de 2009

A primeira Moto: a “Gata Guerreira”















Meu primeiro brinquedo, como já disse antes, foi uma Honda Titan Ks 125cc 2001: a “Gata Guerreira”. Batizei-a com este nome fazendo alusão a um dos desenhos que assistia quando era criança: He-Man. Ao lado de He-Man, havia um personagem que era bravo tigre guerreiro, o “Gato Guerreiro”! Foi baseado nessa face guerreira que batizei a “verdinha”.
Características: O motor gera a potência máxima de 11,6 cv a 8.250 rpm e torque de 1,06 kgfm a 6.000 rpm.

Foram mais de 30.000 kms que ela me foi fiel sem nunca me deixar na mão nem a pé na estrada! Nem se quer um peneu furado!!! Despesas? Só com as revisões periódicas e com trocas de óleo! Sempre fui muito rigoroso com a manutenção!
Mais uma justificativa para seu nome: boa de briga e não pedia muito em troca!
Na “Gata Guerreira” também levei meus dois únicos tombos!
Claro que você deve estar querendo saber como foram.... Como sou bem humorado vou satisfazer sua vontade de dar risadas da minha cara! Ou melhor, de minhas quedas!
Levei o primeiro tombo quando eu estava indo para o centro para fazer uma encadernação da tese de doutorado de um amigo (o dr. Lyndon) quando do nada um carro (celta preto), que estava estacionado na direita pista, invade minha frente numa entrada sem sinalização nem nada!
Para evitar a colisão joguei a moto para o lado esquerdo, grudei no freio, tinha um lixo no chão e a combinação de tudo isso é previsível: a moto derrapou e a “Gata Guerreira” parou encaixadinha embaixo do carro.
Por incrível que pareça, nem um arranhão nela! Para não mentir, só uma raladinha na parte inferior da pedaleira do piloto. Mas só era visível se eu fosse mostrar onde foi mesmo!
Me levantei do chão revoltado e admito que fui grosseiro em palavras com o coitado do motorista.
Apesar de estar com a razão me esqueci que foi um acidente, que ele só foi descuidado, não fez por mal!
Por favor, não sigam meu mau exemplo!
Creio que tive aquela reação explosíva por orgulho: minha invictualidade de acidentes estava quebrada!
Até hoje eu queria me desculpar com ele, mas nunca mais o vi... se ele algum dia ler este “post”, fica aqui meu pedido de desculpas pelo meu mal comportamento!
O segundo tombo foi bem feito pra mim, confesso que foi asneira mesmo, merecí beijar o chão para aprender a lição!
Eu estava em viagem no interior goiano, de Caldas para Catalão, saindo do trevo de entroncamento da GO 139 com a GO 201, na saída da cidade de Corumbaíba. Era mês de junho de 2008 e estava indo para um jantar do dia dos namorados.
Quando comecei a contornar a “dita cuja”, confesso que ainda estava correndo dentro da rotatória (entendeu por que afirmei que foi asneira mesmo?), perdi a tangente por conta da velocidade incompatível, soma-se o fato de que estes tipos de rotatórias são verdadeiros depósitos de areia e poeira que os caminhões trazem de longe e para completar a jumentisse me assustei na hora e freei.
Imagina o resultado da somatória deste monte de erros? A moto saiu derrapando de lado, que nem caranguejo, em direção ao canteiro central, bateu a uns 40 km/h e decolei igual ao Super-Man (porém sem o mesmo estilo).
Apesar da violência do impacto nada quebrado nem em mim e nem na “Gata Guerreira”. Sabia que foi até divertido?! Havia uma grama bem cuidada e fofinha no canteiro e, apesar do pouso desajeitado, a aterrizagem foi bem confortável (risos)!
Levantei rapidamente, desliguei a motoca, puxei ela para cima do canteiro, para evitar algum acidente com outro veículo, fiquei alguns minutos verificando se havia alguma avaria... como não havia nem um arranhão (tenho muita sorte mesmo!) montei a bixinha e fui embora!
Em fim, muitas são as saudades dessa “motinha”! Quantas histórias! Quanto aprendizado! Como eu queria permanecer com ela para o resto da vida! Creio que se ela fosse uma ser viva estaria muito triste comigo! Me serviu bravamente por 7 anos sem me pedir muito em troca para depois ser trocada... me sinto um traidor...
Só vendi ela por que meu espírito aventureiro queria mais! Foi quando encontrei o “Trator de Chumbo”. Só que isso é história para outro “post”!

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