segunda-feira, 5 de julho de 2010

Voltando a Estrada: resgatando a História


Olá amigos e fiéis companheiros de estradas!
Já faz muito tempo desde a última postagem! Verdade!
Neste, depois de trancar tantos cadeados no trabalho (lembrem-se que sou agente prisional, com muito orgulho), além de compartilhar meu novo projeto de viagem, decidi “abrir” meu coração!
Sei que tenho o “Projeto 2010: Ciclo do Ouro Mineiro”, porém meus gastos exorbitantes com exames médicos e exames admissionais me fizeram ser mais cauteloso com o orçamento. Mas ainda vou realiza-lo e postar aqui para vocês, porém creio que vá ficar para 2011 mesmo...
Esta semana foi para mim um período de balanço sobre a vida!
Refleti por dias sobre a vida e como tenho deixado a correria do trabalho tomar conta de mim.
São quase 3 anos sem férias e, dia 02/julho deste ano, me dei ao luxo de ter 15 dias para cuidar de mim mesmo, cuidar da minha saúde física, mental e espiritual.
Eu escrevi “me dei ao luxo”? Realmente estava vivendo em função do trabalho! Me dei ao DIREITO de tirar 15 dias!
No balanço que fiz esta semana percebi que além dos constantes esquecimentos e falhas de memória que estava tendo no trabalho (e não eram poucos), estava começando a me tornar muito enérgico, talvez frio, apesar de sempre procurar fazer o bem naquele lugar hostil.
Percebi que estou deixando essa correria se aliar a falta de capacidade de organizar o tempo me deixar distante daqueles que estão ao meu lado.
Ontem conversei sobre isso com a Nayara, minha amiga dos tempos de faculdade, e me senti muito culpado. Hoje também consegui conversar por telefone com meu amigo Renilson, também amigo de faculdade, e pude me sentir melhor por meio de algo tão simples que é uma ligação.
Definitivamente, preciso viver algo que esteja além de viver exclusivamente ao trabalho! Afinal, tenho ainda uns 20 anos de vida útil? Uns 30 talvez?
Preciso viver intensamente cada dia e fazer o máximo de coisas que realmente gosto!
Tem um poema de Baz Luhrmann, To Wear Sunscreen (Filtro Solar) que possui uma frase simples, mas que sempre me disse mais do que simplesmente parece dizer: “faça todos os dias algo que te meta medo de verdade”. Acho que é isso que eu preciso... além de aliar, até certo ponto, ao “Carpe Dien” (aproveitar cada dia ao máximo, vive-lo intensamente).
Sem suma, vou usar este período para fazer o que gosto com o que preciso! Vou cuidar da minha saúde física, pois faz anos que não vou a um médico para saber como anda a carcaça (como chamamos o corpo lá no trabalho) e fazer uma higiene mental e espiritual!
Para essa higiene optei por um lugar que já conheço e que é muito especial para mim: Cidade de Goiás – GO, ou Goiás Velho, ou ainda Villa Boa de Goiás, como prefiram.
Esta cidade é especial para mim por que me remete aos tempos de faculdade, que foi a melhor época da minha vida. Lá pude conhecer pessoas incríveis e viver dias inesquecíveis!
Por isso estou chamando este projeto de “Resgatando a História”, pois quero relembrar meu trabalho de Historiador, das muitas comunicações, artigos e simpósios de História que freqüentava, inclusive alguns naquela cidade. Como foram bons e intensos aqueles anos!
Para quem não conhece a Cidade de Goiás foi a capital da antiga província de Goiás, que futuramente viria a ser dividida nos estados de Goiás e Tocantins. Sua origem remonta à primeira metade do século XVIII, quando surgiu junto ao arraial de Sant’anna, fundado por Bartolomeu Bueno da Silva. Divide-se em dois distritos, Carmo e Santana, localizados em margens opostas do rio Vermelho e galgando ambos os declives e encostas circundantes. Suas ruas são quase sempre retas, o calçamento de pedras irregulares, caracteriza-se pela presença de valas que escoam as águas pluviais.
Hoje a Cidade de Goiás pertence ao patrimônio da humanidade, sendo tombada como cidade histórica, graças ao seu patrimônio extremamente conservado!
Lá prometo fotografar para apresentar alguns dos monumentos mais importantes da cidade:


01-Igreja de Santa Bárbara
02-Chafarís da Carioca
03-Igreja de Nossa Senhora da Abadia
04-Igreja de Nossa Senhora do Rosário
05-Igreja de Nossa Senhora do Carmo
06-Casa de Cora Coralina
07-Mercado Municipal
08-Casa do Bispo
09-Igreja de São Francisco
10-Liceu de Goyáz
11-Igreja Matriz de Santana
12-Real Fazenda
13-Palácio Conde dos Arcos
14-Casa de Fundição
15-Igreja da Nossa Senhora da Boa Morte
16-Palácio da Instrução
17-Quartel do XX
18-Chafariz da Boa Morte
19-Museu das Bandeiras

O projeto trata-se de passar um dia no Centro Histórico e outro na Serra Dourada: um dia de história e outro de natureza e descanso.
Partirei de casa nesta sexta, às 06:00hs do dia 09/julho, para Goiânia, para assistir ao meu curso, e no sábado às 06:00hs rumo a Goiás. Neste sentido o projeto ficará assim:


Roteiro
>> 1º Dia: Caldas Novas – Goiânia – 174km/ 02:10hs
» Saída de Caldas Novas às 05:30 hs
» Chegada em Goiânia às 07:40hs (174 km rodados)
» Curso o dia inteiro

>> 2º Dia: Goiânia – Cidade de Goiás – 151 km/01:54hs
» Saída de Goiânia às 06:00hs
» Chegada em Cidade de Goiás às 07:54hs (151km rodados)
» Tarde e Noite livres para passeios

>> 3º Dia: Cidade de Goiás
» Manhã e tarde na Fazenda Santo Antônio
» Noite livre para passeios no centro histórico

>> 4º Dia: Cidade de Goiás – Caldas Novas 321km/04:00hs
» Saída de Cidade de Goiás às 12:00hs
» Parada em Goiânia às 13:51hs (148 km rodados) – lanche e descanso
» Saída para Caldas Novas às 14:00hs
» Chegada em Caldas Novas às 16:00hs (321 km rodados)

Custos
>> Viagem/estrada:
» Kilometragem: 642 km
» Consumo/Combustível: (30km/L) / (R$2,70/litro)
» Gasto total com Combustível: 21,4 Litros/R$ 57,78

>> Hotel
» Diárias: 2 diárias
» Preço da diária: 100,00
» Gasto total com diárias: 200,00

>> Alimentação
» Dias de alimentação: 4
» Refeições diárias: 50,00
» Gasto total com alimentação: 200,00

>> Passeios/museus/souvenirs: 100,00

>> Reserva para eventualidades mecânicas: 500,00

>> Total
» Total dos custos reais: R$ 557,78
» Total dos custos eventuais: R$500,00
» Total bruto dos custos: R$ 1.057,78


Bem, por enquanto é tudo, amanhã conto como estão os preparativos da viagem.
Abraços, fiquem com Deus e bons ventos!
Elias Pinheiro

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